Transferência de Blastocistos

 

 

 

A transferência de embriões é uma etapa do tratamento de FIV/ICSI. Esta pode ser realizada tradicionalmente tanto na fase da clivagem (no terceiro dia de cultivo do embrião em laboratório, ou D3), quanto na fase do blastocisto, que ocorre no quinto dia (D5) de desenvolvimento embrionário após a fecundação. No estágio do blastocisto, o embrião já apresenta centenas de células diferenciadas e direcionadas para locais específicos, que em breve darão origem à placenta e ao feto. É o momento mais tardio do embrião que as atuais tecnologias de reprodução assistida conseguem produzir antes de implantá-los no útero materno ou criopreservá-los.

55% dos embriões chegam nesse estágio durante seu cultivo em laboratório. Especialistas acreditam que essas sejam justamente as amostras mais saudáveis e que é por isso que embriões implantados na fase de blastocisto possuem maior chance de produzir uma gravidez bem-sucedida. Em outras palavras, se o embrião for transferido em outras etapas (no D3, por exemplo), existe uma chance de 45% de que ele seja um dos que nem chegariam à fase de blastocisto, prejudicando consideravelmente as chances de sucesso do tratamento.

Para resumir, vamos listar algumas vantagens da transferência de blastocistos em oposição à transferência de embriões D3:

  1. É mais assertivo: A taxa de gravidez por transferência é maior;
  2. É mais “natural”: A transferência de blastocistos corresponde melhor ao processo biológico de uma gravidez espontânea, pois é na fase do blastocisto, e não antes, que o embrião alcança a cavidade uterina;
  3. É mais seletivo: Com embriões vivos no D5 sendo implantados, garantimos maior chance de gravidez saudável, visto que muitos embriões com alterações genéticas cessam seu desenvolvimento no D3;
  4. Um único embrião: Transferência de blastocisto envolve a implantação de apenas um embrião, o que reduz o risco de gêmeos, indesejados por muitos casais;
  5. Menos embriões preservados: apenas embriões com maior chance de desenvolvimento passam pelo processo de criopreservação.

Temos o orgulho de dizer que a clínica Origen foi pioneira dessa técnica na América Latina, registrando transferências bem-sucedidas desde 1999.